Faz hoje 126 anos que nasceu Ferreira de
Castro (24.05.1898-29.06.1974)
«Com
pouco mais de 12 anos, emigrou para o Brasil, a tentar fortuna. Uma estada de
quatro anos na região amazónica deu-lhe experiência para escrever a sua
obra-prima, o romance A Selva, um dos
livros portugueses mais traduzidos no Mundo. Em 1919, regressou a Portugal,
prosseguindo a sua carreira de jornalista.
[...] Continuou a editar vários romances até 1928, quando vem a lume Emigrantes, considerado pelo autor o seu
primeiro livro definitivo. Seguiram-se: Eternidade,
Terra Fria, A Tempestade, A Lã e a Neve, etc. É autor de obras de
reportagem cultural, como Pequenos Mundos
e Velhas Civilizações e A Volta ao
Mundo.» [Breve Dicionário de Autores Portugueses,
António Manuel Couto Viana. Verbo, 1985, p. 31]
«O Movimento de Unidade Democrática desperta
em outubro de 1945 e Ferreira de Castro encontra-se nele envolvido desde a
primeira hora, sendo citado no processo que a PIDE inicia relativo aos membros
da Comissão Central do movimento.» [Brandos Costumes... – O Estado Novo, a PIDE e os intelectuais, Luís
Reis Torgal. Temas e Debates, 2022, p. 144]
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