20 janeiro 2022

Críticas ao Indicador de Preferências do Doente quanto à autonomia

Jardas EJ, et al. J Med Ethics 2021;0:1-7

Críticas ao Indicador de Preferências do Doente quanto à autonomia

EJ Jardas, David Wasserman, David Wendler
Department of Bioethics, National Institutes of Health Clinical Center, Bethesda, Maryland, USA

Tradução espontânea do artigo

Resumo O indicador de preferências do doente (IPD) é um algoritmo computacional com que se propõe prever as preferências de tratamentos de doentes sem capacidade de decisão. A incorporação de um IPD no processo de tomada de decisão tem o potencial de melhorar o respeito pelo entendimento de outrem, fazendo previsões mais precisas das preferências de tratamentos de doentes e que vão além da mera confiança nos seus procuradores. No entanto, os críticos argumentam que os métodos para tomar decisões de tratamentos de doentes incapacitados devem basear-se numa série de fatores mais do que simplesmente lhes aplicar os tratamentos que teriam escolhido para si próprios. Estes fatores incluem quanto o processo de tomada de decisão reconhece a livre escolha dos doentes e assenta comprovadamente no que o próprio doente teria em conta ao tomar decisões sobre tratamentos. Estes críticos concluem que a utilização de um IPD deve ser rejeitada por ser inconsistente com esses fatores, especialmente os que se relacionam com o respeito adequado pela autonomia do doente. No presente documento, analisamos e avaliamos estas críticas. Argumentamos que não mostram razões para rejeitar a utilização de um IPD, apoiando assim os esforços para desenvolver um IPD abrangente e para o avaliar na prática.

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