Resumo
Alguns filósofos têm defendido que, durante o processo de obtenção do consentimento
informado, os médicos devem tentar incentivar os seus doentes a consentirem na
opção que o médico acredite ser a melhor, sendo incentivo qualquer influência que presumivelmente modifique o
comportamento da pessoa sem restringir (substancialmente) as suas opções. Alguns
defensores do incentivo defendem mesmo que isso é uma parte necessária e
inevitável do consentimento informado seguro. Neste artigo defendo que o incentivo
é incompatível com a obtenção do consentimento informado. Assumo que o consentimento
informado exige que o médico diga ao seu doente a verdade sobre as suas opções e
defendo que incentivar é incompatível com a veracidade. Pelo contrário, o incentivo
cumpre os critérios de Harry Frankfurt para uma treta.
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