Med Health Care and Philos 22, 245–252 (2019)
Criminalização da má conduta científica
William Bülow e Gert Helgesson
Tradução espontânea do artigo Criminalization of scientific misconduct
Resumo Este artigo debate a criminalização
da má conduta científica que tem sido mencionada e defendida na literatura
bioética. Fazendo-o, opomo-nos à alegação de que forjar, falsificar e
plagiar (FFP) constituem as formas de má conduta mais sérias, devendo por
isso ser criminalizadas, enquanto outras formas de má conduta o não devem ser.
Estabelecer o limite estritamente no FFP é problemático, tanto em termos do que
abrange como do que exclui. Defendemos também que a criminalização da má
conduta científica, apesar das suas esperadas vantagens, corre o risco de dar a
falsa impressão de que há práticas dúbias que ficam fora das regras legais
porque “não contam”. Também se levantam dúvidas sobre se a criminalização das formas
mais graves de má conduta irá diminuir os esforços das universidades ou
melhorar realmente a integridade da investigação. Acresce que, com ou sem
criminalização, têm de ser tomadas outras medidas provavelmente mais
importantes para fomentar um ambiente de investigação mais saudável.
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