RESUMO: Em ambiente clínico, os
conflitos podem aparecer vertiginosamente, à medida que as partes se tornam
cada vez mais inflamadas e entrincheiradas nas suas posições. Parece
improvável, na melhor das hipóteses, haver conversas proveitosas. No entanto,
tais situações podem às vezes transformar-se em soluções colaborativas de
problemas a velocidade igualmente notável. Para que isso aconteça, quem presta
serviços de resolução de conflitos, como a mediação, precisam ter não apenas um
conjunto de competências, mas também algumas normas básicas: o processo deve
ser voluntário para todos, o mediador deve renunciar a dar conselhos ou tomar
partido e deve respeitar a reserva dos pensamentos apresentados em privado.
Este artigo
descreve um conflito que chegou ao ponto de um hospital solicitar decisão com
força legal. Contudo, iniciou-se então um processo de resolução de conflitos
que, no final, levou a uma solução amigável e reparou as relações, evitando a
necessidade de ordens judiciais. Este artigo descreve detalhadamente esse
conflito e o processo de resolução, anotando estratégias específicas geralmente
altamente eficazes.
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